15 março 2009

Querida colega,
Claro que jamais citaria seu nome, mas não posso deixar de escrever o que aconteceu no vôo.
Eu falei sobre o assunto tantas vezes ultimamente e vai acontecer justo ao meu lado?

Pousamos em Recife. Enquanto o avião taxiava na pista o passageiro da última fileira começou a puxar papo com a minha colega. Contou que iam dormir em Recife aquela noite e na manhã seguinte prosseguiriam para Noronha.
Minha colega:
- Que legal! Vocês vão de ônibus?

Tudo bem, tudo bem, eu devo desculpas pela canela roxa dela. Mas minha vontade, na verdade tive duas, a primeira de me enfiar num buraco e sumir, a segunda de voar no pescoço dela.
Assim que começou o desembarque me senti na obrigação de conversar com o passageiro e perguntar sobre a viagem para tirar a má impressão que ele deve ter ficado. Não sei se ficou pior, porque ele entendeu a minha preocupação em desfazer aquela barbaridade e ria.

Conversando com a minha colega:
- Confessa, você é uma alienígena disfarçada?
- Como é?
- Fala sério, você nunca ouviu falar de Fernando de Noronha?
- É uma cidade não é?
O resto do conversa deixa pra lá....
Trabalhamos numa empresa que nos proporciona meia entrada em diversos cinemas e temos vários cursos, inclusive gerografia e lingua portuguesa, online DE GRAÇA. Não tem desculpa para esse tipo de situação.
E eu fico p. da vida SIM.

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